Bem vindo ao site de contabilidade da D’Atas Contabilidade

Área do Cliente

Área do administrador

Como os algoritmos estão redefinindo o futuro das vendas no Brasil

O futuro das vendas não está apenas em dominar algoritmos, mas em entender o que motiva as pessoas por trás dos dados

Uma pesquisa do Bitrix24, “Futuro das vendas no Brasil: o poder dos algoritmos no consumo”, revela uma mudança profunda no comportamento de compra do consumidor brasileiro — e, consequentemente, nas estratégias das empresas que atuam no país.

Com a crescente presença da inteligência artificial e da automação, compreender o impacto dos algoritmos sobre as decisões de consumo tornou-se essencial para líderes e gestores que desejam manter a competitividade.

O novo consumidor brasileiro é digital — mas ainda humano

Os dados do estudo mostram um cenário de dualidade.

Enquanto 37,9% dos consumidores afirmam já ter confiado em recomendações baseadas em algoritmos, 62,1% ainda demonstram desconfiança diante de sistemas automatizados de sugestão ou venda.

Esse comportamento indica que o público brasileiro busca eficiência e conveniência, mas sem abrir mão de credibilidade e personalização.

Na prática, isso significa que empresas precisam desenvolver estratégias híbridas, em que a tecnologia apoie a jornada de compra sem eliminar o fator humano.

Confiança é o ativo mais valioso nas vendas digitais

A pesquisa destaca que, mesmo em um ambiente cada vez mais automatizado, a confiança continua sendo o elemento central da decisão de compra.

Amigos, influenciadores e experiências pessoais ainda têm mais peso do que algoritmos na etapa final da conversão.

Esse dado reforça um ponto crítico para gestores e líderes comerciais: o papel da tecnologia é potencializar a experiência, não substituí-la.

Empresas que investem em dados e IA precisam, ao mesmo tempo, fortalecer suas bases de reputação, atendimento e relacionamento.

Redes sociais moldam a jornada de compra

As redes sociais se consolidaram como o principal espaço de descoberta e influência.

Plataformas como Instagram e TikTok lideram o processo de descoberta de produtos, enquanto o WhatsApp desempenha papel decisivo na validação e recomendação — uma característica fortemente presente no comportamento do consumidor brasileiro.

Para os gestores de marketing e vendas, isso exige uma visão omnicanal: integrar o digital com o humano, o automatizado com o relacional, para oferecer uma jornada fluida e coerente.

Algoritmos e IA: ferramentas de estratégia, não de substituição

Os algoritmos tornaram-se indispensáveis para compreender padrões, prever comportamentos e personalizar ofertas.

No entanto, o estudo da Bitrix24 mostra que o verdadeiro diferencial está em como as empresas aplicam essa tecnologia: com propósito, ética e clareza.

A inteligência artificial, quando usada de forma responsável, gera vantagem competitiva, reduz desperdícios operacionais e melhora a tomada de decisão.

Mas seu impacto positivo só se sustenta quando combinado com liderança estratégica e uma cultura centrada no cliente.

O que gestores e líderes podem aprender com o estudo

Automação com empatia: eficiência não significa frieza. A IA deve apoiar a humanização das interações, não o oposto.

Transparência gera fidelização: comunicar de forma clara como os dados são usados fortalece a confiança do consumidor.

Dados como base da estratégia: decisões orientadas por dados reduzem riscos e aumentam a previsibilidade de resultados.

Integração de equipes: marketing, vendas e atendimento precisam trabalhar em conjunto para construir experiências coesas.

Conclusão: tecnologia com propósito é o novo diferencial competitivo

A digitalização do consumo no Brasil está somente começando, mas já mostra uma direção clara: empresas que equilibram automação e humanidade conquistam vantagem real.

O estudo da Bitrix24 reforça que o futuro das vendas não está apenas em dominar algoritmos, mas em entender o que motiva as pessoas por trás dos dados.

Organizações que unem tecnologia, ética e empatia estarão à frente — não somente nas vendas, mas na construção de marcas sólidas e sustentáveis.