Cozinhar é um hábito enraizado na cultura do brasileiro e foi comprovado na pesquisa "Appetite for Growth 2024" da Kantar Brasil. O levantamento, que analisou mais de 3 milhões de ocasiões de consumo durante o ano de 2023 em nove países – México, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Portugal, Espanha, Colômbia e Brasil, mostrou que o brasileiro é o que menos consome snacks como parte da alimentação principal.

Segundo Vitor Dalcin, diretor da Ambiental Santos, pioneira na reciclagem de óleo, o brasileiro faz muito comida em casa e o pós-pandemia mostrou que a prática só aumentou:

"A pandemia, que obrigou as pessoas a ficarem em casa, também acentuou o prazer do brasileiro em cozinhar para a família. Vimos um aumento nas vendas e na reciclagem do óleo vegetal, reflexo direto desse comportamento", conta Dalcin.

Como reciclar o óleo de cozinha usado nas cozinhas brasileiras?

Mais do que fazer comida para se alimentar, o brasileiro transforma as refeições em um evento social: tudo é comemorado com comida desde o casamento, batizado e até mesmo o título do time preferido.

Com o aumento do número de refeições em casa, vem o novo desafio: como reciclar o óleo de cozinha, já que, segundo dados da ABIOVE (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) apenas um litro de óleo pode contaminar mais de 20 mil litros de água potável?

Segundo Dalcin, o ato é simples e previne desde as infestações de ratos e o entupimento dos encanamentos da casa até problemas de saúde causados pela reutilização do óleo:

"O kit para a reciclagem é simples, um funil de plástico e uma garrafa pet. Depois da utilização do óleo, espere esfriar e após despeje o conteúdo no funil acoplado a garrafa. Feche bem e, quando esta estiver cheia, deixe em um ponto de coleta espalhado em condomínios, supermercados e lanchonetes", explica Dalcin.